Vacinar ou não vacinar: eis a questão!

Vacinas são substâncias biológicas introduzidas no organismo. Na prática, elas ativam o sistema imunológico estimulando o corpo a reconhecer e combater micro-organismos como vírus e bactérias em possíveis futuras infecções.

Ao longo da história mundo a fora, surgiram vários grupos de oposição, denominados movimentos antivacinas, contestando e alegando diversas razões pelas quais se recusam a serem imunizados. Contudo, tais teorias não possuem fundamentos respaldados pela ciência. Um episódio muito marcante no Brasil foi a reação popular denominada “Revolta da Vacina”, em 1904. Porém, nas décadas seguintes, o país obteve muito sucesso nas campanhas, imunizando amplamente a população contra várias doenças que foram desaparecendo com o passar do tempo.

Entretanto, nos últimos anos, está sendo percebido pelo Ministério da Saúde, a redução na procura pelas vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), fator extremamente preocupante, pois de acordo com o boletim epidemiológico divulgado recentemente, doenças como o sarampo, que já havia sido controlada, está voltando a fazer vítimas.

Diante do atual cenário, faz-se urgente e necessário que campanhas sejam lançadas, com o intuito de conscientizar e sensibilizar a população sobre a importância de manter atualizado o calendário vacinal, a fim de se proteger das doenças imunopreveníveis, já que o desconhecimento sobre o assunto, assim como informações sem embasamentos científicos, poderão acarretar um grande número de ocorrências de enfermidades que somente as vacinas podem evitar, e que a imunização não significa apenas uma questão de escolha, mas sobretudo, uma responsabilidade moral para com a sociedade e com a humanidade.

Por: Clarice Peixoto

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